Preciso ser bom em me vender!

Uma grande trava que acontece na mente quando um novo negócio começa é acreditar que é preciso ser bom em fazer marketing de você mesmo.

É meio que dado por sentado – ou você aprende a se vender ou está fora.

No Brasil empreendedor, marketing é sinonimo de auto-promoção.

É muita gente pensando: “Eu preciso ser melhor em marketing. Eu preciso melhorar minha autopromoção, meu marketing pessoal. Eu sou ruim fazendo marketing.”

Em todas essas frases, o que está por trás é: Eu sou ruim em me vender. Não sei o que falar sobre mim mesmo para me vender.

E esse é mais um paradigma que precisamos quebrar.

Preste atenção: Todo mundo deveria ser ruim na hora de fazer marketing de si mesmo.

Ninguém gosta de falar se si mesmo para se vender. A maioria das pessoas sente alguma coisa negativa quando faz isso…

As que não sentem vergonha, medo, nada, são psicopatas, eu diria….

Brincadeiras à parte… os seres humanos são tímidos por natureza. Esse é o normal. É normal ser mais reservado. É normal não ser bom em marketing. É normal não gostar de levantar e falar de si mesmo, enaltecendo suas forças e habilidades…

Mas posso te dizer uma coisa sem nem te conhecer?

Você é péssimo em fazer marketing de você mesmo, mas tenho certeza que é excelente em fazer marketing dos outros.

Para falar de você, a voz nem sai. Mas para falar do restaurante que você ama, do profissional que te ajuda, da loja que te atende bem, as palavras sobram! Já pensou nisso?

Agora imagine se isso fosse verdade para todo mundo…?

Na minha experiência, é…

Todo mundo é ruim em fazer marketing de si mesmo mas é excelente em fazer marketing para outras pessoas.

E quando você enxerga isso, o marketing se transforma em outra coisa totalmente diferente de se vender.

Ele se transforma nas coisas que você faz para facilitar que outras pessoas divulguem você.

Aqui é onde a gente quebra o paradigma.

Em vez de tentar ser melhor em se vender e se divulgar, você cria uma estrutura de marketing que facilita que outras pessoas te promovam.

Então, o tempo que você usaria para fazer um curso de oratória, de vendas, de pitch, você começa a usar para fazer conexões, melhorar sua entrega, facilitar o compartilhamento da sua marca. Coisas que façam as pessoas terem vontade de falar sobre você, compartilhar suas ideias, conversar sobre o seu assunto.

Me lembro bem quando eu quebrei esse paradigma.

Eu parei de pensar: O que posso postar hoje para me vender? e comecei a olhar para:

O que posso fazer para que mais pessoas falem de mim e do meu trabalho?

Que impacto preciso gerar nelas para que elas façam isso por mim?

Postar se transformou em compartilhar meu conhecimento e experiências com o slow marketing, falar sobre meu ponto de vista e não só vender e me vender.

Quando a gente entende que o marketing é uma coisa que os outros podem fazer pela gente, o trabalho interno começa a fazer mais sentido que o trabalho externo.

E o tempo que a gente tem é usado com muito mais estratégia e inteligência.

Então quanto mais você souber: o que quer representar no mercado, quem quer atender, porque faz o que faz, quanto quer ganhar pelo que faz, como quer ganhar pelo que faz, mais você consegue ter clareza para explicar para as pessoas tudo isso e assim facilitar para elas falarem de você para os outros.

E depois que você quebra esse paradigma, meu amigo, minha amiga, acredite: tudo o que você sente hoje pelas redes sociais, vai mudar!

Esse foi o segundo artigo da série Quebrando os Paradigmas do Marketing, onde quebramos o paradigma de que você precisa ser bom em se vender.

Você também pode ouvir os episódios da série no Slow Talks ou assistir no Youtube.

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Me ajude a levar o Slow Marketing mais longe!

Em breve um novo episódio para você quebrar mais paradigmas!

Se quiser me contar o que achou, que insights teve ou sugestões de temas para os próximos episódios envie um email para slowmarketing@anafragoso.com.

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