Não existe marketing mais efetivo e poderoso do que o boca a boca. Nem nunca vai existir.
Nada tem mais poder do que uma pessoa próxima a você, que passou pelo mesmo que você, dizendo: vai ver o trabalho do “fulano” que ele é especialista nisso. Você não precisa saber quem é, nem o currículo, nem se ele está na internet. Você simplesmente liga e marca um horário.
O boca a boca é a mágica de ter alguém vendendo para você “de graça”, falando bem de você para os outros. É o sonho de consumo de todos nós!
É e deve ser o objetivo final do nosso negócio.
O problema é quando o boca a boca não acontece ou não acontece o suficiente para trazer novos clientes e te dar um alívio no marketing… e quando precisamos fazer um esforço enorme o tempo todo para conseguir novos clientes…
O que gera o boca a boca?
Com certeza você sabe a resposta dessa pergunta… O que gera o boca a boca é uma boa “experiência de usuário”. A pessoa passa pela “jornada do cliente” da sua empresa e fica com uma impressão no final.
Se a impressão é positiva, ela conta feliz para todo mundo. Se a impressão é negativa, ela não fala para ninguém ou pior, fala mal de você para os outros…
E o que diferencia uma experiência da outra?
Aqui pode ser que você pense em: um bom atendimento, rapidez na resposta, um bom produto, dar o resultado esperado, entre outros. E todas essas respostas são corretas.
Mas tem uma coisa que é a principal…
O que diferencia uma experiência da outra é o grau de conhecimento do seu serviço, do seu cliente, de como seu serviço muda a vida do seu cliente e como você COMUNICA isso.
Quando decidimos fazer um marketing mais “genérico” para não “fechar as portas” para outros públicos, começamos a ter dificuldades em gerar o boca a boca porque estamos deixando entrar em nossa experiência, pessoas que ainda não estão preparadas para estar ali.
Por isso no Slow Marketing, uma das coisas mais importantes que fazemos é estudar o momento certo de entrar na vida da pessoa e o momento certo de sair. Nosso serviço não é para todo mundo em qualquer momento.
Há uma lógica por trás disso.
Se a pessoa te contrata antes do tempo certo, ela não vai conseguir completar a jornada que você propõe porque faltam alguns conhecimentos e ferramentas para terminar o processo. A experiência, para ela, fica incompleta e o sentimento ao sair da sua jornada será de que você prometeu algo que não entregou.
Por outro lado, se a pessoa te contrata depois que o momento onde você era necessário já passou, no final do processo ela vai sentir que não precisava de você para chegar até ali. Talvez você até entregado bastante valor, mas o sentimento dela vai ser de que gastou dinheiro com você sem precisar.
Em ambos casos a pessoa não vai fazer um boca a boca positivo, porque a experiência não foi a esperada. (alinhamento de expectativa)
Muita gente enxerga isso como um problema do cliente, afinal saber a hora certa de contratar um produto ou serviço é uma decisão do cliente. E se contratou errado, cada um no seu quadrado.
Mas é aí que entra a consciência de como estamos divulgando nossos serviços.
Será que não foi a comunicação que as fez acreditar que seu trabalho poderia ajudá-las? Será que ao se posicionar de forma mais “genérica” você não está dando espaço para uma interpretação que muitas vezes não é a verdadeira?
Uma comunicação genérica vai te trazer um público genérico que pode ou não gostar da jornada com você.
Que tal focar em se comunicar somente com aquelas pessoas onde a jornada vai fazer total sentido, transformar eternamente a vida delas a ponto delas nunca mais te esquecerem e falarem de você para todo mundo?
Boca a boca é alguém falando bem de você e esse alguém é você quem deve definir.
O que você acha disso? Concorda ou discorda?
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