Gatilhos Mentais: Não pense que a gente não percebe…

Para mim não tem nada mais demodê do que aprender a “vender” e fazer marketing usando manipulação, persuasão e aquelas táticas manjadas que os gurus insistem que é o que vai nos tornar milionários da noite para o dia.

Sabe assim? Aquela carta de vendas no site com uma copy estilo “american way of life”, repetindo 3, 4, 5 vezes a oferta, colocando aquele samba de valores: vale 50 mil, mas estou vendendo por 2 mil, mas se você comprar agora é R$ 149.90 em 12 parcelas de R$ 12,50…. oi?

Ou aqueles pop ups no site, “Quer descobrir o plano que vai gerar milhares de vendas, mesmo que ninguém nunca tenha ouvido falar de você?” e os botões embaixo: Sim me conte agora! e o outro Não. Não preciso vender, eu já sei tudo! Ãhn?

É claro que a gente gosta de ganhar dinheiro! É claro que a gente precisa vender!

Mas será que precisa usar tanta técnica, tanta persuasão, tanta manipulação na nossa comunicação?

Já fui persuadida assim (quem nunca!) e comprei. Teve vezes que fiquei feliz com a compra. Teve vezes que não e nunca mais comprei dessa pessoa ou dessa empresa…

Mas em todas, um sentimento foi comum: senti a pressão para me vender a qualquer custo. E esse é o pior sentimento que sua comunicação pode gerar: o sentimento de que a venda é a prioridade – e não o cliente.

O que me chateia nesse tipo de técnica de comunicação é o pouco caso com quem vai comprar. Nem sempre aquele produto/serviço é o ideal para quem compra, mas o discurso está cientificamente desenhado para que as pessoas comprem sem pensar e muitas vezes sem precisar.

Então estou aqui, fazendo minha parte como consumidora e profissional da comunicação, vindo alertar quem usa essas técnicas persuasivas e manipulativas em sua comunicação, de que A GENTE PERCEBE VIU? Pode ser que a gente não saiba exatamente o que está incomodando naquela copy ou naquela conversa, mas a gente sente a intenção velada de fazer a venda a qualquer custo…

E era aqui que eu queria chegar.

Você não precisa disso para ser bem sucedido no seu negócio. Muito mais do que vender através da escassez, da urgência, da antecipação, da reciprocidade e da relação dor x prazer, é preciso vender com consciência.

Um dos princípios que mais amo do Slow Marketing é o do Marketing Inteligente.

Significa que o marketing da sua empresa parte do princípio de que os potenciais clientes são pessoas conscientes, atenciosas, informadas e aptas a tomar decisões sensatas de compra sem a necessidade de uma venda forçada – leia-se persuasiva e manipulada.

** (Se você quiser saber os outros princípios do Slow Marketing, baixe o manifesto clicando aqui)

E isso é possível quando construímos uma comunicação baseada em um negócio bem estruturado: a) que tenha um nicho bem desenhado, b) o seu ponto de vista claro, c) um mapeamento das pessoas que podem ajudar a alavancar o negócio, d) um pacote de serviços que as pessoas entendam como funciona e e) caminhos estrategicamente pensados para trazer mais pessoas até você.

Pode parecer muita coisa, mas isso é possível quando nos damos o tempo necessário para a pausa e a reflexão para que isso aconteça. E é assim que trabalhamos no Slow Marketing.

Se você acha que esse jeito de se comunicar é mais alinhado com sua forma de pensar, tenho um convite para fazer!

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